Automação inteligente é o tipo de avanço que muda a lógica de crescimento das empresas. Quando a inteligência artificial entra em cena, os processos deixam de ser apenas executados com mais rapidez, passam a ser otimizados com base em aprendizado contínuo.
A cada nova interação, a operação aprende, corrige e melhora, criando um sistema que cresce junto com o negócio.
Essa é a diferença entre automatizar e escalar. Ao integrar IA aos fluxos operacionais, as empresas antecipam gargalos, reduzem falhas humanas e aceleram entregas com consistência.
O resultado é uma base tecnológica capaz de sustentar expansão sem perda de controle, algo que a automação tradicional raramente consegue entregar.
A busca pela Automação Inteligente
A importância desse movimento já é consenso. De acordo com uma pesquisa global da Camunda, 97% dos líderes de TI afirmam que a automação de processos é essencial para a transformação digital. E esse entendimento não é apenas teórico.
Um estudo da McKinsey & Company mostrou que empresas que incorporam IA em suas operações registram ganhos de até 40% em produtividade, especialmente quando a tecnologia é aplicada à tomada de decisão e ao desenvolvimento de software.
Esses números refletem o que muitas áreas de TI têm percebido na prática: automação inteligente não é sobre substituir pessoas, mas sobre ampliar a capacidade humana com inteligência de máquina.
Com ela, equipes deixam de atuar apenas na sustentação do ambiente e passam a criar novas soluções, integrações e serviços com mais autonomia e velocidade. É assim que a automação deixa de ser apenas eficiência, e se torna estratégia de crescimento escalável.
Adoção de IA: além do hype, rumo à estratégia
O entusiasmo em torno da inteligência artificial cresceu mais rápido do que a capacidade de muitas empresas de aplicá-la com propósito.
Depois de enxergar casos de sucesso e projeções otimistas, várias organizações correram para adotar soluções de IA, mas sem uma estratégia clara de integração com seus processos e metas de negócio. O resultado é conhecido: investimentos altos, expectativas elevadas e pouco retorno. Esse descompasso explica por que muitas iniciativas de automação inteligente não alcançam o ROI esperado.
Como adotar IA do jeito errado
Implementar IA sem um plano de sustentação tecnológica, sem métricas de sucesso bem definidas ou sem preparar a equipe para operar as novas ferramentas é como instalar um motor potente em um carro sem direção. A tecnologia existe, mas falta orientação para que gere valor real.
O desafio, portanto, não é adotar IA, é estruturar essa adoção de forma estratégica. Isso significa definir objetivos mensuráveis, revisar fluxos de trabalho, garantir a qualidade dos dados e integrar a automação aos sistemas já existentes. Quando a IA é tratada como parte da arquitetura do negócio, e não como um projeto isolado, ela deixa de ser promessa e se torna resultado!
Como evitar erros na adoção da automação inteligente
Depois de entender o potencial da automação inteligente e a importância de tratá-la como estratégia, o próximo passo é saber como colocá-la em prática sem cair nos erros mais comuns.
Abaixo, um passo a passo que ajuda a estruturar essa jornada de forma sustentável e segura:
1. Alinhar times e objetivos
O primeiro movimento é reunir as equipes de TI, operações e negócio para definir metas comuns. Automação inteligente não é um projeto apenas técnico, ela depende de entendimento mútuo sobre o que deve ser automatizado, quais resultados são esperados e como cada área será impactada. Esse alinhamento evita retrabalho e garante que a tecnologia sirva à estratégia, e não o contrário.
2. Revisar ferramentas e processos existentes
Antes de investir em novas soluções, é fundamental mapear o que já existe. Avaliar fluxos, sistemas e automações prévias ajuda a identificar redundâncias e lacunas. Muitas empresas erram por empilhar ferramentas sem integração; uma revisão crítica do ambiente atual reduz custos e aumenta eficiência.
3. Fortalecer segurança e governança
Automação inteligente lida com dados sensíveis e decisões baseadas em informação. Implementar políticas de segurança, controle de acessos e auditoria é essencial para garantir confiabilidade. Além disso, a governança deve envolver critérios de uso ético da IA e de transparência nos processos automatizados, isso sustenta credibilidade e conformidade.
4. Criar um modelo de acompanhamento contínuo
A automação não termina na implantação. É preciso acompanhar indicadores de desempenho, identificar desvios e promover ajustes. Monitorar o comportamento dos fluxos automatizados, as respostas dos usuários e a evolução dos resultados é o que transforma a automação em aprendizado organizacional.
5. Escalar com inteligência
Por fim, a expansão deve ser gradual e orientada por dados. Escalar automação inteligente significa replicar modelos que já provaram valor, adaptando-os a novas áreas do negócio. Cada novo processo automatizado precisa reforçar o ecossistema existente, e não gerar complexidade adicional.
Empresas que seguem essas etapas constroem uma base sólida, em que a automação deixa de ser experimental e se torna parte central da operação, sustentando inovação e crescimento de longo prazo.
Tecnologias que impulsionam a automação inteligente
Quando a estratégia está bem definida, o próximo passo é escolher as tecnologias que vão dar sustentação à automação inteligente.
Hoje, o ecossistema de soluções disponíveis é amplo e o sucesso depende de combinar ferramentas de forma integrada, alinhadas aos objetivos da empresa.
RPA (Robotic Process Automation)
O RPA é o ponto de partida de muitas iniciativas. Ele automatiza tarefas repetitivas e baseadas em regras, liberando tempo das equipes para atividades de maior valor.
Integrado à IA, o RPA se torna ainda mais poderoso, porque aprende com padrões e adapta suas execuções de forma autônoma.
IA e Agentes de IA
A inteligência artificial amplia a capacidade de decisão da automação. Com modelos de machine learning e agentes autônomos, é possível interpretar dados, entender contextos e agir com base em previsões.
Agentes de IA já estão sendo usados para atendimento ao cliente, suporte técnico e análise de incidentes, funções que exigem compreensão e resposta em tempo real.
Power Platform
No universo Microsoft, o Power Platform permite criar fluxos automatizados, aplicativos personalizados e dashboards inteligentes, sem necessidade de grandes desenvolvimentos.
Ferramentas como o Power Automate e o Power BI tornam a automação acessível e escalável, ajudando equipes a digitalizar processos com agilidade e segurança.
Squads Inteligentes
Mais do que tecnologia, automação inteligente exige pessoas com conhecimento especializado. Squads inteligentes, equipes multidisciplinares com foco em automação e IA, são fundamentais para conectar estratégia, operação e inovação.
Elas garantem que as ferramentas sejam aplicadas com propósito e que a automação evolua de acordo com as metas do negócio.
Juntas, essas tecnologias formam o núcleo da automação inteligente moderna. Elas permitem que empresas adotem soluções com rapidez, mantenham controle sobre a segurança e ampliem resultados sem perder a escalabilidade conquistada.
AI Inside: automação inteligente adaptada à realidade de cada empresa
Entre as soluções desenvolvidas no Brasil para apoiar a automação inteligente, o AI Inside, criado pela BHS, tem se destacado por adotar uma abordagem adaptável a cada empresa.
A tecnologia utiliza modelos de linguagem treinados para compreender dados corporativos e responder a consultas em linguagem natural. O objetivo é tornar a informação mais acessível, sem comprometer a governança e a privacidade dos dados.
Por ser construída sobre um ambiente já conhecido pelas equipes de TI, a implementação do AI Inside tende a ser rápida. A solução pode ser configurada a partir das fontes de informação internas da empresa, permitindo o início do uso em pouco tempo e com integração aos sistemas existentes.
Um dos exemplos apresentados pela BHS foi o da FIEMG, que tem explorado o uso de inteligência artificial para otimizar a gestão de informações e processos industriais.
Em um evento conjunto, foi demonstrado como a solução pode acelerar o acesso a dados internos e apoiar decisões com base em evidências.
Confira no vídeo:
A expertise da BHS em automação inteligente
A BHS acumula mais de 30 anos de atuação no mercado de TI, com foco em soluções de automação e infraestrutura voltadas para empresas.
No campo da automação de processos robóticos (RPA), por exemplo, é possível reduzir até 40% do tempo gasto em tarefas manuais, além de aumentar a produtividade e a confiabilidade das entregas.
Ao combinar RPA com tecnologia de inteligência artificial e plataformas low-code (como Microsoft Power Platform), a BHS estrutura projetos que visam liberar equipes técnicas para atividades estratégicas, reduzir riscos operacionais e suportar escalabilidade dos processos.
Essa soma de experiência técnica, parceiras estratégicas e foco em resultados posiciona a BHS como um parceiro para empresas que querem avançar em automação inteligente com segurança, governança e crescimento.
Conclusão: automação inteligente como parte da estratégia
A experiência da BHS mostra que o sucesso desse movimento depende de conhecimento técnico e visão de negócio. Projetos bem estruturados partem de diagnóstico, integração e governança e evoluem conforme a maturidade digital da empresa.
Conversar com um especialista da BHS pode ajudar a identificar onde a automação pode gerar mais valor, quais processos podem ser priorizados e como implantar de forma segura e escalável.